quinta-feira, 15 de setembro de 2016

O aniversário da especial


O início nem sempre é tudo. Conhecemos-mos na pré-primária e ficamos em turmas diferentes. A tua sala era do lado esquerdo, a turma da Professora Celeste e a minha do lado direito, a turma da Professora Favita. Frequentamos o mesmo ciclo e foi aí que tudo mudou. Costuma-se dizer que a “universidade são os melhores tempos das nossas vidas”, para mim não foram. Para mim foi o secundário, onde ficamos mais intimas. Um novo período das nossas vidas, uma mudança que alterou por completo os nossos rumos. A colega-de-mesa tornou-se na melhor amiga. Conheci a amizade mais profunda de sempre, a melhor confidente mas também aquela que me tira do sério. Não é duração de uma relação que a torna especial, mas sim a intensidade com que ela é vivida. Já passaram oito anos, muitas emoções sentimos, muitos dissabores passamos, muitos segredos partilhamos, muitos momentos vivemos.
Já nos separou quilómetros de estrada, uma no distrito de Portalegre e outra no de Évora. O nosso elo de ligação ultrapassa tudo porque bastam cinco minutos de conserva e conseguimos partilhar “os últimos episódios” mais marcantes dos nossos dias. E mesmo sem o olhar observar o resto, sabe ler o que mora no coração. Porque tu és aquela que questiona sem pronunciar uma única palavra: estás bem Laura? Poderia ficar aqui a devanear pelo que és e vivemos juntas, mas hoje quero apenas felicitar-te nesta data especial: o teu aniversário.
Muitos parabéns Meminha! Desejo-te a continuação de um dia feliz na companhia dos teus-mais-que-tudo.
Deixo-te aqui alguns dos nossos momentos registados. Não selecionei, são infinitas fotos, ainda assim, considero insuficientes. Porque é que nunca nos contentamos com o que temos daqueles que mais amamos? Talvez porque o ser humano é exigente e gostaria de ter em papel o revelar de momentos incríveis que vivem na memória e são sentidos verdadeiramente no coração.

Um beijinho desta tua amiga que tanto adora  <3

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Tiro ao alvo: sorte ou azar?

Há coisas que na vida que se explicam pelo factor popularmente denominado de sorte ou simplesmente pela característica que poucos são possuidores: persistência.
Uns acreditam que existe amor-á-primeira vista, alguns são apologistas que a mulher deve fazer-se de difícil para que o homem sinta interesse e insista e outros simplesmente não acreditam no amor, até que ele bate à porta. Todas essas teorias na sua essência aconteceram connosco. É como ires a uma feira e a barraquinha do tiro-ao-alvo te despertar logo à atenção. Decides ver primeiro o outro lado e pensas “ a seguir vou para casa”. Contudo, percebes que o “bichinho” do jogo te chama. Aproximas-te e jogas. Atiras e não acertas. Atiras de novo e o alvo parece que está preso noutro. Voltas a tentar e visualizas por instantes a sensação de “cai não cai”, entra naquele processo de corda-bamba e não cai. O jogo assemelha-se à tua vida, ou é ou então deixa ficar, ninguém vive nesse impasse nem o outro tem obrigação esperar que te “sai na rifa”.
Não consegues acertar no tal objeto que te encheu o olho à primeira vista. Ainda te sai algumas na rifa. Culpabilizas o jogo. A frase tão ouvida “azar ao jogo (…)” começa a fazer-te sentido. Chegam a passar anos e anos e voltas de novo à barraquinha. Compreende que na dicotomia do jogo-e-amor estás tu, está ela, a peça que tanto gostavas de obter. Não se trata de sentimento de posse mas sim porque atinges no teu íntimo que só aquela rifa te fará sentir que te saiu a sorte grande.  
Por mais que fujas do fadum ou do que simplesmente do que desejas, a tua mente irá andar aos encontrões, a tua alma vive irrequieta e os teus sonhos, onde ficam? A vida não pode nem deve ser vivida no passado, ela continua, os ponteiros do relógio continuam a girar….É nesse instante que tu tens na tua mão o trunfo de “jogar e arriscar” ou “ficas e estagnas” e és tu que sentes: o game over.


A ti te agradeço por teres decidido jogares ao “tiro ao alvo” inúmeras vezes e me fazeres perceber que foi nesse jogo de sorte que descobri a sorte de encontrar o amor. Portanto é mito “azar ao jogo, sorte no amor”, simplesmente tens que atirar ao alvo mas na mesma direção e juntos.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Experiência do estágio profissiona





Nas gerações antecedentes concluía-se um curso superior e por norma ficava-se a viver e trabalhar no sítio que nos ensinou a crescer. Quando fiz a matrícula em 2011 sabia que ia deslocar-me do sítio de conforto, como se costuma dizer “sair debaixo das saias de mãe”. E assim, foi. Nunca pensei em ir e não voltar, porque considero que tempos que valorizar o que é “nosso”. Procurei adquirir conhecimentos para posteriormente regressar à minha cidade natal, ao meu berço. 
Com as malas feitas, regressei para Elvas. Já lá vão dois anos que termino a Licenciatura e actualmente sou “quase” mestre. Hoje, concluo mais uma etapa fulcral da minha vida, conclui o estágio profissional. Apesar de participar desde os meus doze anos em programas ocupacionais, foi nesta viagem de doze meses repartidos por alguns serviços que concretizei uma das minhas maiores ambições e objectivos de vida. Mais que um papel intitulado de certificado que se deve anexar ao curriculum vitae, levo comigo mais uma lição de vida. Quero especialmente agradecer às pessoas associadas aos vários sítios por onde passei e desempenhei funções diversas, desde o posto-base da Biblioteca Municipal de Elvas com a realização do inventário arqueológico inédito, a curta passagem pelo Arquivo Municipal Histórico de Elvas, as horas extras no Posto de Turismo e alguns meses no Forte da Graça. De um modo geral, todos contribuíram para caminhar neste trilho curto em tempo e longo na aprendizagem. É como uma equação, no final, tudo faz sentido. Por vezes apetecia-me ir para o passeio ou mudar de rua, mas compreendi que chegaria à meta se caminhasse sob a calçada irregular e tão complexa. 

O estágio é uma etapa fulcral no processo de desenvolvimento e da aprendizagem de cada um de nós, é através desta experiência que nos permitem proporcionar inúmeras oportunidades de vivenciar na prática os conteúdos académicos, prendemos-nos à relação do contrarrelógio com as tarefas, a realidade do mundo do trabalho e da complexidade social daqueles que nos rodeiam, aceitar críticas construtivas e sugestões, a troca de contactos, experiências, histórias, ideias, conceitos, conselhos e estratégicas com outros colegas. É um desafio que te desafia todos os dias. Por isso, quero agradecer a todos aqueles que me acompanharam neste trilho, não é necessário nomear nomes, é uma lista colossal, sabem quem são. Agradeço do fundo do coração por me proporcionar desenvolvimento pessoal e permitirem a utilização das “ferramentas” que aprendi no curso. A teoria é uma coisa, a prática é outra. Foi nesta pequena-longa viagem que desenvolvi conhecimentos e atitudes relacionadas com a área que escolhi. É um trabalho árduo e só ocorre uma única vez na vida, é como a água do rio, apesar de pensarmos que se repete e é um ciclo, não! A água de um rio é como uma a oportunidade de estágio: só se consegue uma única vez. 

Não sei o que me reserva os tempos vindouros, apenas sei que conhecer o passado, ajuda-nos no presente e poderá ser a chave do futuro. Outrora saia-se da Universidade e já tínhamos emprego garantido na tua área, ou caso, gostassem de ti num programa de estágio, contratavam-te. Os tempos mudam e tempos que acompanharam os tempos. Não vale a pena ficar a lamentar-nos e recordar o “tempo das vacas gordas”. Por isso, hoje, sou apologista que não há cursos com saída mas sim pessoas com saída e que temos que lutar por aquilo que realmente acreditamos, sonhamos e desejamos.

Experiência do estágio profissiona





Nas gerações antecedentes concluía-se um curso superior e por norma ficava-se a viver e trabalhar no sítio que nos ensinou a crescer. Quando fiz a matrícula em 2011 sabia que ia deslocar-me do sítio de conforto, como se costuma dizer “sair debaixo das saias de mãe”. E assim, foi. Nunca pensei em ir e não voltar, porque considero que tempos que valorizar o que é “nosso”. Procurei adquirir conhecimentos para posteriormente regressar à minha cidade natal, ao meu berço. 
Com as malas feitas, regressei para Elvas. Já lá vão dois anos que termino a Licenciatura e actualmente sou “quase” mestre. Hoje, concluo mais uma etapa fulcral da minha vida, conclui o estágio profissional. Apesar de participar desde os meus doze anos em programas ocupacionais, foi nesta viagem de doze meses repartidos por alguns serviços que concretizei uma das minhas maiores ambições e objectivos de vida. Mais que um papel intitulado de certificado que se deve anexar ao curriculum vitae, levo comigo mais uma lição de vida. Quero especialmente agradecer às pessoas associadas aos vários sítios por onde passei e desempenhei funções diversas, desde o posto-base da Biblioteca Municipal de Elvas com a realização do inventário arqueológico inédito, a curta passagem pelo Arquivo Municipal Histórico de Elvas, as horas extras no Posto de Turismo e alguns meses no Forte da Graça. De um modo geral, todos contribuíram para caminhar neste trilho curto em tempo e longo na aprendizagem. É como uma equação, no final, tudo faz sentido. Por vezes apetecia-me ir para o passeio ou mudar de rua, mas compreendi que chegaria à meta se caminhasse sob a calçada irregular e tão complexa. 

O estágio é uma etapa fulcral no processo de desenvolvimento e da aprendizagem de cada um de nós, é através desta experiência que nos permitem proporcionar inúmeras oportunidades de vivenciar na prática os conteúdos académicos, prendemos-nos à relação do contrarrelógio com as tarefas, a realidade do mundo do trabalho e da complexidade social daqueles que nos rodeiam, aceitar críticas construtivas e sugestões, a troca de contactos, experiências, histórias, ideias, conceitos, conselhos e estratégicas com outros colegas. É um desafio que te desafia todos os dias. Por isso, quero agradecer a todos aqueles que me acompanharam neste trilho, não é necessário nomear nomes, é uma lista colossal, sabem quem são. Agradeço do fundo do coração por me proporcionar desenvolvimento pessoal e permitirem a utilização das “ferramentas” que aprendi no curso. A teoria é uma coisa, a prática é outra. Foi nesta pequena-longa viagem que desenvolvi conhecimentos e atitudes relacionadas com a área que escolhi. É um trabalho árduo e só ocorre uma única vez na vida, é como a água do rio, apesar de pensarmos que se repete e é um ciclo, não! A água de um rio é como uma a oportunidade de estágio: só se consegue uma única vez. 

Não sei o que me reserva os tempos vindouros, apenas sei que conhecer o passado, ajuda-nos no presente e poderá ser a chave do futuro. Outrora saia-se da Universidade e já tínhamos emprego garantido na tua área, ou caso, gostassem de ti num programa de estágio, contratavam-te. Os tempos mudam e tempos que acompanharam os tempos. Não vale a pena ficar a lamentar-nos e recordar o “tempo das vacas gordas”. Por isso, hoje, sou apologista que não há cursos com saída mas sim pessoas com saída e que temos que lutar por aquilo que realmente acreditamos, sonhamos e desejamos.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Um novo capítulo

  Hoje é outro dia, hoje começa outro ano. Os ponteiros vão girando, aproxima-se a contagem decrescente do grande dia. Faltam apenas umas horinhas para deixarmos este ano crucial e oscilante para trás. No momento em que os ponteiros dos minutos se subpuserem com o das horas, vamos recordar os sorrisos, aprender com as lágrimas derramadas, partilhar os nossos sonhos e fazer juras de amor. Não importa os capítulos que já escrevemos juntos, virão mais capítulos em branco a caminho (e não vale rascunhos) para marcamos os nossos 365 dias juntos. O que irá apenas permanecer é a capa da nossa história imbuída neste amor estúpido, absoluto e genuíno. Não vale consultar índice.
Vamos brindar à meia-noite olhos-nos-olhos ao nosso  amor, a nossa história e ao nosso futuro. Que o tic-tic dos nossos copos de champagne se transforme num novo recomeço, uma nova esperança e uma nova luta. Que tudo renasça, se transforme e que os nossos corações se difundam num só. 
De mãos-dados e olhos-nos-olhos vamos despedirmos-nos do ano velho e abraçar de corpo, alma e mente as páginas que o vento nos trará para escrever. Com a mesma tinta vamos delinear a mesma página., naõ vale refresch nem tentativas de colocar um ponto final por um impulso sentido de ‘’cabeça quente’’, nem tão pouco vírgulas. Vamos construir parágrafo a parágrafo, realizando sonho a sonho.
A única escolha que fiz nestes últimos instantes de revirarem é estar a teu lado, a consequência que desejo é a nossa felicidade. E o resto? É vindouro de puro acréscimo. Que este dia de congratulação e outras datas especiais sejam vividos sempre a teu lado, porque és tu que me proporcionas esse sentido na vida. 

Espero que adormeçamos mais 365 dias e que essa sensação se repita por muitos mais anos a teu lado. Vamos deixar o nosso amor marcar os dias e viver neste calendário de amor, sem folgas, sem feriados, sem férias. 
Por não gostar de passas, comerei amendoins. O que conta não é mesmo a intenção?

Poderia dizer-te que foste o melhor que me aconteceu neste ano mas não estaria a ser verdadeira. Tu foste o melhor que aconteceu na vida.

Amo-te todos os dias